viernes, 26 de diciembre de 2025

Poesia

Ela contou: um, dois, três.
Contou de novo: um, dois, três.

Mas o coração não acalmou.

Por que havia dias assim?

A mente, um milhão de pensamentos.
Não conseguia parar.
Não conseguia falar.

O que está para acontecer?

Fez uma pequena oração —
pequena
como seu corpo frágil
diante de um mundo inteiro a lhe olhar.

Ergueu os olhos ao céu:
estrelas e nuvens
que não se tocavam.

Vejam só.

Um pássaro negro
vagueia no próprio escuro.

E ela já não sabia mais
o que fazer.

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